terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O maior de todos - parte 1

Todos sabem que eu sempre fui contra a volta de Michael Schumacher, por todos os motivos possíveis, porém o alemão merece esse texto o homenageando, por isso vou contar um pouco da passagem do maior de todos na Fórmula 1:
A história de Michael Schumacher na Fórmula 1 começou no GP da Inglaterra de 1991, quando o então piloto titular da Jordan o belga Bertrand Gachot se envolveu em uma briga com um taxista em Londres, o piloto acabou sendo julgado, condenado e acabou preso, isso abriu caminho para um alemão chamado Michael Schumacher a estrear no GP da Bélgica, um mês e meio depois, e Michael na época com 22 anos deixou a F1 assustada ao levar a Jordan ao sétimo lugar no grid, mas o câmbio quebrado o impediu de largar, ele não largou, porém o recado estava dado. Tanto que já na corrida seguinte em Monza, ele já estreava na Benetton e sempre foi mais rápido que ninguém menos que Nelson Piquet.
Em 1992, seu primeiro ano inteiro na Fórmula 1, ele não decepionou, sua regularidade ao pontuar em 10 das 16 corridas acabaram lhe premiando com sua primeira vitória em Spa, exatamente onde estreara um ano antes e com o terceiro lugar na tabela de pontuação atrás apenas das Williams "de outro planeta" segundo Ayrton Senna.
Em 1993 veio uma temporada ruim e ele perdeu a disputa com Ayrton Senna que naquele ano usava o mesmo motor, porém manteve-se regular, o que culminou com vários pódios e a vitória em Portugal
Chegamos em 1994 e agora seria o tira-teima depois que Senna ganhou a disputa em 1993 e o alemão em 1992, era a volta do reabastecimento na fórmula 1, algo que estava fora da categoria desde 1984, e Michael já abria 20 a 0 em Ayrton Senna, mas chegamos em Imola e com a morte de Ayrton o caminho ficou livre para Michael que no fim do ano sagrou-se campeão depois da batida polêmica em Damon Hill na última etapa do campeonato em Adelaide.
Quando chegamos em 1995, Schummy começou o ano como o homem a ser batido, ganhou no Brasil (eu estava lá) e mais 8 corridas, e sagrou-se bicampeão com duas etapas de antecedência, foi um ano especial pois, lhe valeu um contrato milionário (na época) com a Ferrari e o desafio de fazer a casa de Maranello voltar a ser campeã depois de 16 anos.
De 1996 a 1999 foram três anos de acerto da Ferrari, passando por título perdido jogando o carro em cima de Jacques Villeneuve na última corrida em 1997, a perna quebrada em Silverstone em 1999.
Em 2000 foi o início da era Schumacher-Ferrari, com o primeiro título pela casa de Maranello, e o fim de um tabu de 21 anos sem título dos italianos
Em 2001, veio o tetra campeonato com 4 etapas de antecedência, o título foi ganho na Hungria e na etapa seguinte em Spa (de novo) na Bélgica, o primeiro recorde com 52 vitórias bateu o recorde que era de Alain Prost
Em 2002 foi o ano do penta campeonato, e Michael igualava a lendária marca de Juan Manuel Fangio.
Em 2003 veio o hexa campeonato na última corrida numa decisão tripla na última corrida com Juan Pablo Montoya e Kimi Raikkonen.
Em 2004 veio o hepta campeonato. Já em 2005 a FIA alterou o regulamento e proibiu a troca de pneus durante as corridas, o que pegou Schumacher de jeito e ele conseguiu apenas uma vitória, justamente a corrida dos Estados Unidos em que todos o carros que usavam Michelin não disputaram.
Após os maus resultados de 2005, Michael começou a rever sua permanência na Fórmula 1, mas havia um recorde que lhe faltava quebrar, e ele começou igualando o recorde de 65 poles de Ayrton Senna no inicio da temporada no Bahrein, e em Ímola Schummy bateu o recorde de poles, era a cosagração do maior de todos, em Monza após a vitória de número 90 fez o anúncio de sua aposentadoria, para em Interlagos, última corrida da temporada foi sua última na Fórmula 1

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